sexta-feira, 10 de outubro de 2014

DIETA FUNCIONAL ➜ 2ª PARTE

DIETA FUNCIONAL 


VEJA AQUI A 1ª (PRIMEIRA) PARTE DA MATÉRIA

  ➜A 2ª parte de nossa matéria sobre DIETA FUNCIONAL, aborda hoje a maneira como devemos distinguir o que é DIET, e o que é LIGHT, e quais suas propriedades NUTRICIONAIS, MITOS & VERDADES....

(((É FUNDAMENTAL A ATENÇÃO QUANTO A CLASSIFICAÇÃO DIET / LIGHT ENCONTRADA NAS EMBALAGENS DOS PRODUTOS)))

=---->DIET<----=

➜O Ministério da Saúde define como : “Alimentos dietéticos são aqueles especialmente formulados e/ou produzidos de forma que sua composição atenda às necessidades das dietas específicas de pessoas com exigências físicas, metabólicas, fisiológicas e/ou patológicas particulares”. Algumas substâncias são retiradas das receitas “originais” do produto, como: açúcares, sódio, colesterol, aminoácidos, etc… Na maioria dos produtos essa retirada significa a redução de calorias e ausência das substâncias que prejudicam alguma doença, como o açúcar para o diabético e o sódio (formador do sal) para o cardíaco. Sendo assim, o objetivo dos produtos dietéticos é atender às pessoas que por algum motivo não devem consumir essas substâncias em sua alimentação, mas querem ter aquele alimento na sua dieta. Este é o caso dos diabéticos, hipertensos, indivíduos com alto teor de colesterol sanguíneo, e outros.

=---->LIGHT<----=

➜O Ministério da Saúde permite a classificação light aos produtos que apresentem 25 % de calorias a menos, quando comparados aos originais. A diferença essencial entre os dois conceitos está no fato de que alguns produtos apenas reduzem os níveis de determinadas substâncias nocivas e não as excluem. O que o consumidor deve fazer é observar a informação nutricional e os teores de cada substância, disponíveis nos rótulos dos produtos diet e light. Por exemplo o diabético tem que saber se aquele alimento contém açúcar ou não e isto tem que estar no rótulo bem claro. Ser alimento light não o impede de ter açúcar e gordura na sua composição, ele apenas as tem em menor quantidade de que na sua forma original.

➜Então, lendo o enunciado acima, fica sempre a dúvida: o que é melhor? DIET ou LIGHT? Leigos saem á caça de produtos descritos anteriormente, sem saber o que é correto e ou necessário à saúde, fazendoo assim uma alta análise de si mesmo, em especial as MULHERES, que quando vêem-se com aumento do ÍDICE DE MASSA CORPÓREA (IMC), correm em supermercados, e começam a comprar produtos ora DIET, ora LIGHT....

➜Então vamos simplificar: DIET ou LIGHT?; Vai depender da necessidade de cada um. Mas cuidado! Nem todos os produtos diet são isentos de açúcar e existem alguns light que, na verdade, são diet. É preciso estar atento a certas armadilhas, que, muitas vezes, podem ser checadas no rótulo do alimento.

➜As verdades e mentiras da questão diet/light estão na embalagem. Além de ser muito importante a leitura dos rótulos dos alimentos que todos nós consumimos, procurar a ajuda de um profissional (NUTRÓLOGO, ENDÓCRINO, NUTRICIONISTA),é fundamental para esclarecer sobre o assunto.

➜Esse cuidado deve ser ainda maior quando o alimento for importado, já que nem sempre a tradução do rótulo caracteriza a verdadeira realidade do que será consumido. Além disso, nem todas as pessoas dominam uma língua estrangeira para ler a bula ou composição original. O produto dietético deve ser usado apenas como complemento da alimentação e consumido de forma controlada e acima de tudo, orientada.

➜É de extrema importância que o portador de diabetes consulte seu médico e ao nutricionista sobre sua alimentação, como com o cuidado que deve ter em relação aos produtos diet e light. Para ele, esses alimentos são alternativas que os pacientes têm para montar mais facilmente uma dieta. Mas, nem por isso, podem ser consumidos à vontade.

➜A alimentação do diabético tem que ser balanceada e muitos fatores são levados em consideração pelo nutricionista na montagem desse programa alimentar. Se ele ingerir, por exemplo, duas vezes mais quantidade de pão só porque é diet, vai desequilibrar o cálculo de sua dieta e consequentemente contribuir para aumentar seu peso e alterar suas taxas.

➜Além de verificar a ausência de açúcar em um produto, é preciso estar atento ao excesso de: 

1.)Carboidratos, que elevam a glicemia;
2.)Gorduras, que vão aumentar os triglicerídeos e o colesterol no sangue; 
3.)Proteínas, que podem influir na função renal e desencadear assim a nefropatia diabética.

➜De acordo com o Ministério da Saúde, alimentos dietéticos são aqueles produzidos de forma que sua composição atenda às necessidades de indivíduos com exigências físicas, metabólicas, fisiológicas e/ou de doenças específicas. Nesses casos podem ser incluídos os indicados para as dietas com restrição de açúcar ou de sal, gorduras, colesterol ou proteínas, como foi dito acima.

➜É preciso então ressaltar que, não é apenas por ser diet que um produto esteja liberado para pacientes diabéticos, pois pode ter sido retirado dele apenas o colesterol, por exemplo. Para que o portador do diabetes possa consumir um alimento dietético, obrigatoriamente esse alimento tem que ter escrito na embalagem que o mesmo não contém açúcar.

➜Em relação ao light, a legislação brasileira não deixa muito claro o que seria um alimento assim denominado. Mas, é necessário que apresente uma redução na quantidade total de um de seus componentes de ,no mínimo, 25% .

=---->O LIGHT QUE É DIET<----=

➜Na verdade, a idéia de produto light - ao contrário do que acontece com a imagem do diet - está muito mais associada à cultura do corpo, à estética, não a uma disfunção de saúde. E até se encontram bebidas consideradas light que, na verdade, são dietéticas. É o caso dos refrigerantes cujo açúcar cedeu lugar a adoçantes artificiais, como aspartame, sacarina, entre outros.

➜A antiga Coca-Cola diet saiu do mercado e a que existe atualmente com a designação light também pode ser ingerida por diabéticos. A diferença da atual para a antiga versão do produto se deve aos seus componentes edulcorantes (substâncias adoçantes) melhorando o seu sabor.

➜A Coca light por exemplo, pode ser considerada um refrigerante dietético ja que é isenta de açúcar, o que a difere da bebida tradicional.

=---->CHOCOLATE O VILÃO DAS DIETAS<----=

➜Quem consome produtos diet buscando somente a boa forma, também deve ficar atento. Às vezes, os alimentos dietéticos engordam mais do que os originais. Isso acontece por exemplo com o chocolate, que para conservar sua consistência em função da retirada do açúcar, ganha muito mais gorduras, fazendo com que seu valor calórico seja mais elevado do que a versão original.

➜A gordura do chocolate também auxilia no desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Não é por isso que os diabéticos não possam comer os chocolates diet em algumas ocasiões, com contrôle e cuidado.

=---->A FRUTOSE DAS GELÉIAS<----=

➜Mas há também alimentos diet que, apesar da ausência do açúcar em sua preparação, contêm bastante ¹FRUTOSE, um açúcar de velocidade de absorção menor do que a glicose, mas também capaz de elevar o valor calórico da alimentação diária do diabético. Um exemplo disso, são as geléias dietéticas, principalmente as importadas.

➜Se for consumida em grande quantidade, além de fornecer muitas calorias, a geléia dietética também pode contribuir para alterações, como o aumento de gordura no sangue. Pode ainda aumentar a glicemia do diabético se a quantidade de calorias estipulada for maior do que a sua necessidade. E, tornando-se obeso, mais uma vez o paciente corre o risco de doença cardiovascular.

➜E já que estamos falando em CALORIAS, vamos aproveitar para falar de outro produto dietético que merece bastante atenção; A banana-passa. A banana, por si só, tem um tipo de carboidrato que favorece a elevação rápida do açúcar no sangue. Sendo assim, quando essa fruta é dessecada seu valor calorico aumenta ainda mais. É como se você concentrasse num pacotinho, todo o açúcar da banana. Ao ingerir o equivalente a 6 ou 7 unidades de banana, o açúcar no sangue aumenta. O mesmo acontece com o caqui e a uva.

➜No que se refere aos pães, é preciso estar alerta quanto à quantidade. E não só os diabéticos, como também aqueles que não desejam engordar. Tanto os diet quanto os light contêm farinha de trigo em sua composição, que é rica em carboidrato. Os carboidratos também estão presentes em alguns achocolatados. E com percentual altíssimo: cerca de 60%. Apesar de estamparem no rótulo a ausência de açúcar, eles podem engordar.

➜Os melhores biscoitos para os diabéticos são os diet integrais que não contêm açúcar refinado e são ricos em fibras. Por isso, ajudam a manter o trânsito intestinal normalizado, assim como a capacidade de saciar a fome. Mas é preciso verificar na embalagem a ausência de açúcar na fórmula, já que esses produtos são vendidos nas versões diet, light e tradicional.

=---->OS ADOÇANTES E SEUS SEGREDOS<----=

➜Deve-se sempre estar bem atentos aos adoçantes. Os melhores para quem não deseja engordar são os que vêm em gotas. Isso porque os vendidos em pó, imitando o açúcar refinado, geralmente contêm lactose ou frutose, que têm mais calorias do que os em forma líquida.

➜Mas, apesar de serem mais caros, já existem no mercado outros adoçantes, como aqueles à base de sucralose, que, mesmo em gotas, não deixam gosto amargo, característico de alguns edulcorantes.

➜Hoje o paciente diabético pode ter uma vida normal e com qualidade. Primeiro, porque o seu tratamento é fundamentado numa alimentação equilibrada, na atividade física e em sólidas bases educacionais. Segundo, porque esses três pilares sempre significam saúde, para qualquer um.

=---->DICAS PARA UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL<----=

(((Não se deve aumentar a quantidade consumida de um alimento pelo fato de ele ser light.)))

➜Para evitar confusão, é importante ler os rótulos dos produtos light e diet e compará-los com o alimento convencional, para verificar se eles atendem às necessidades e objetivos de quem vai consumi-los. O produto diet que não contém açúcar ou gordura pode ter grande quantidade de carboidrato na sua composição. Os pães diet, por exemplo, contêm farinha, rica em carboidrato.

➜Nem todos os alimentos diet apresentam diminuição significativa na quantidade de calorias. Isso vai depender do nutriente que foi retirado e do que o substituiu. Por exemplo, o chocolate diet pode ser consumido por quem tem intolerância ou restrição ao açúcar, como os diabéticos, mas para emagrecer não é indicado, pois pode ter quantidade de gordura igual ou maior do que o convencional.

➜Na composição de uma alimentação balanceada para as pessoas que desejam emagrecer, os alimentos diet e light podem ser usados em substituição aos mesmos alimentos na versão convencional. Não se deve aumentar a quantidade consumida de um alimento pelo fato de ele ser light. 

➜O mais importante para emagrecer com saúde é ter alimentação equilibrada, que combine diferentes nutrientes e sem excessos. Alguns produtos, como maionese e queijos amarelos, mesmo com a quantidade de gordura reduzida, continuam sendo muito gordurosos. No caso dos queijos, é melhor trocar amarelos por brancos do que escolher uma versão light dos amarelos.

➜O sal light salga menos e muita gente acaba usando-o em maior quantidade que o convencional. Mesmo assim, preferir a versão light pode ser vantajoso, pois o potássio usado para substituir parte do sódio pode atuar como redutor da pressão arterial.

=---->Encerra-se então a segunda parte de nossa matéria sobre DIETA FUNCIONAL, lembrando à vocês, que nenhuma alteração na sua alimentação deve ser feita sem antes, consultar um especialista de Nutrição.<----=

Nenhum comentário:

Postar um comentário